terça-feira, 9 de setembro de 2008

Cultura Afro



Cultura afro-brasileira é o resultado do desenvolvimento da cultura africana no Brasil, incluindo as influências recebidas das culturas portuguesa e indígena que se manifestam em diversos expressões como, por exemplo, a religião e a culinária. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, foram os mais influenciados em virtude da migração dos escravos.
O Presidente da República do Brasil promulgou a lei nº 10.639 de 2003 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passando a exigir que as escolas brasileiras de ensino
fundamental e médio incluíssem no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.Cultura afro-brasileira é o resultado do desenvolvimento da cultura africana no Brasil, incluindo as influências recebidas das culturas portuguesa e indígena que se manifestam ecomo, por exemplo, a religião e a culinária. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, foram os mais influenciados em virtude da migração dos escravos.A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de estilos.
A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos.
A cozinha brasileira deriva em grande parte da cozinha africana, mesclada com elementos da cozinha indígena e portuguesa. A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como vatapá e moqueca. A feijoada é considerado o prato nacional do Brasil. É basicamente a mistura de feijões pretos e carne de porco. Começou, certamente, quando escravos negros tentaram reproduzir pratos típicos da culinária portuguesa da região do Porto que misturavam feijão branco com carne de porco.



RECEITAS!

- vatapá.





::: ARTESANATO :::


As estatuetas negras esculpidas em ébano representam as manadas em miniaturas de elefantes, rinocerontes, hipopótamos e leões, e as máscaras utilizadas em rituais tribais, comuns no continente africano, estarão expostas. Os instrumentos de percussão usados na música são também peças que estarão à venda no Africando Itinerante. A moda africana estará presente nas batas, camisas, chapéus e em resistentes tecidos africanos, como o "ñjaxas" feitos de fibras vegetais. Os acessórios são feitos com matérias-primas naturais, que vão desde o coco, búzios, miçangas ao couro, entre outros.









200 Anos da Família Real



No princípio do século XIX a Europa foi sacudida por uma guerra longa e violenta. Napoleão, imperador da França, grande general, organizou um exército poderosíssimo e invadiu vários países somando vitórias.Para derrotar os ingleses, imaginou um estratagema: obrigar as outras nações a fecharem os portos à Inglaterra, que sendo uma ilha ficaria isolada e muito enfraquecida sem poder comerciar.Acontece que Portugal e Inglaterra eram velhos aliados e faziam muitos negócios entre si, por isso os portugueses decidiram não obedecer. Napoleão ficou furioso, preparou um exército de 30.000 homens comandados pelo célebre Junot e ordenou-lhe que conquistasse Portugal.Mas nesse tempo os militares deslocavam-se a pé ou a cavalo, tinham que carregar armas e bagagens, acampar pelo caminho, ou seja, demoravam imenso tempo a chegar ao seu destino. A notícia porém voava de boca em boca ou na bolsa de um mensageiro veloz.Quando em Lisboa se soube que vinha aí uma invasão francesa, foi o pânico. Na altura não havia condições para enfrentar um inimigo tão forte, corria-se o risco de perder a independência. Que fazer? Depois de muitos debates, tomou-se uma decisão: a família real devia partir imediatamente para o Brasil que nessa época era uma colónia portuguesa.A Corte a salvo do outro lado do oceano assegurava a independência. No ano 1807, a família real era muito numerosa e incluía pessoas de todas as idades.
Com a chegada de D. João VI, o Rio de Janeiro entrou em ebulição. Várias transformações marcaram o cenário político-social da cidade: o Decreto da Abertura dos Portos às Nações Amigas transformou o porto do Rio num importante centro financeiro-comercial; o crescimento populacional foi outro factor marcante, devido ao grande número de nobres e funcionários da corte portuguesa que formavam a comitiva do rei; a criação do Banco do Brasil e de novas instituições administrativas, trazendo para o Rio de Janeiro os ares da metrópole. Os hábitos culturais se modificaram, pois fazia-se necessário satisfazer a demanda de uma aristocracia que valorizava a cultura europeia.

100 de Machado de Assis



Este ano completam-se 100 anos da morte de Machado de Assis, considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos e também o mais universalmente compreensível dos nossos autores. Ele soube como poucos descrever os sentimentos mais comuns do ser humano e é unanimemente aclamado pela crítica e por leitores como um mestre da ficção.Sobre sua vida, sabe-se menos do que gostaria, já que admitiu poucas pessoas em sua intimidade. A biografia de Joaquim Maria Machado de Assis costuma ser uma operação arqueológica. Sabe-se que o feliz casamento (que durou 35 anos) com Carolina Novais em 1869, deu ao escritor a serenidade necessária para escrever a maioria de seus brilhantes livros, como Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro.Seu grande amor morreu em 1904. O criador de Brás Cubas morreu em 29 de setembro de 1908, aos 69 anos, sem filhos, solitário e doente (o atestado de óbito diz que ele foi vitima de arteriosclerose - o endurecimento da parede arterial -, mas outros testemunhos dizem que morreu de câncer na língua), cercado apenas por alguns amigos, como Olavo Bilac e Euclides da Cunha.Machado de Assis não tinha parentes diretos. Filho de família humilde, foi criado pela madrasta depois da morte prematura dos pais.